Existe coisa mais baixa e ridícula do que “políticões” fingindo que andam de ônibus, que comem pastel no boteco da esquina? O nível de infantilização que tratam os eleitores (que nos tratam) chega a ser surreal, algo inacreditável. Se tento digerir tamanha hipocrisia, a náusea me faz vomitar antes do fim. A maioria dos “políticões” não suporta o povo. Não se reconhecem como povo. Olham no espelho e veem neles uma casta. Para eles somos apenas números, apenas votos, somos o mal necessário para que possam gozar do poder e suas benesses.
O voto é a mentira perfeita. Nessas épocas, de eleições, aparecem políticos de tudo quanto é buraco. Esse é o modelo, assim é o negócio. Quem entra, sabendo ou não, apenas perpetua o que ai está dado. É possível ficar limpo quando se mergulha na lama? Até mesmo as exceções pecam pela condescêndencia, fecham os olhos achando que assim não maculam sua moral.
A política não passa de uma encenação grosseira, que ofende qualquer um que consegue ver um palmo diante do nariz.
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